A ferritina é uma proteína que reflete o estoque de ferro no corpo, desempenhando um papel fundamental em vários processos orgânicos, sendo o mais importante a produção de hemoglobina, a qual transporta o oxigênio para os tecidos.
Se a ferritina está baixa, isso normalmente indica a falta de ferro no sangue, e com menos ferro a produção de hemoglobina e de glóbulos vermelhos será prejudicada, levando no longo prazo, a anemia por falta de ferro ou também chamada de anemia ferropriva.
Em adultos, a ferritina baixa costuma ser um indicador de perda sanguínea, se a pessoa possui anemia é muito importante dosar a ferritina para avaliar essa possibilidade.
Já a ferritina alta, pode ter causas várias, vamos destacar as quatro mais importantes:
- Infecções agudas ou crônicas, em pacientes com essas infecciosa, o organismo aumenta a liberação de ferritina na corrente sanguínea;
- Problemas no fígado. A ferritina fica armazenada principalmente no fígado, e se existe algum problema no funcionamento do fígado, pode haver uma liberação maior de ferritina;
- Aumento do ferro no sangue. Como a ferritina é o estoque de ferro, caso haja a entrada de ferro no organismo através de transfusões sanguíneas e o consumo de alimentos ricos em ferro, como carne vermelha, também podem influenciar nesses níveis. Vale mencionar ainda a hemocromatose, uma rara doença hereditária que causa acúmulo excessivo de ferro no organismo.
- Hemocromatose hereditária. É uma doença genética bastante rara que causa alteração nos mecanismos que regulam a entrada de ferro no organismo, permitindo que entre mais ferro do que o necessário.
Em geral, um aumento moderado nos níveis de ferritina não é motivo de preocupação. No entanto, quando esses níveis ultrapassam a marca de mil, existe a possibilidade de uma condição implícita que está causando um acúmulo significativo de ferro, o que pode levar a problemas de saúde mais sérios. Portanto, é essencial procurar orientação médica nesses casos.
Tratamento
Como existem diversas causas diferentes para a ferritina elevada, é possível imaginar que o tratamento varia em cada caso.
É importante ressaltar que a investigação para o entendimento da causa é fundamental, essa avaliação inicial pode ser feita pelo médico de sua preferência, mas em caso de dúvidas de diagnóstico ou em casos de níveis muito altos, é recomendável que a investigação seja feita por um médico hematologista.
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Fonte: Brasil 61